Seu nome (trilobita) é devido a presença de três lobos que podem ser visualizados (na maior parte dos cacos) em sua região dorsal (um central e dois laterais). Por causa do seu esqueleto duro, sua grande abundância e ampla distribuição, os trilobitas deixaram um registro fóssil muito abundante, e mais se conhece sobre eles do que de qualquer outro grupo de espécies extinto.
Os trilobitas eram, em sua maioria, animais marinhos bentônicos (viviam junto do fundo) em zonas pouco profundas, perto da costa, contudo, havia também formas planctônicas (se alimentavam de matéria em suspensão, crustáceos menores). De acordo com registros fósseis apresentavam variações na forma do corpo, indicava que havia uma certa diversidade nos hábitos de vida dos trilobitas, que podiam ser escavadores, rastejantes e nadadores. O maior trilobita encontrado até hoje possuía cerca de um metro de comprimento.
Alguns paleontólogos atribuem-lhes um parentesco com os aracnídeos, enquanto outros supõem uma descendência a partir dos anelídeos, da qual seria indício sua simplicidade morfológica. No Brasil, foram encontrados fósseis da ordem dos Phacopida nas bacias do Paraná e do Amazonas e, nesta última, também do gênero Ameura.
Algumas espécies:
Dalmanites limulurus; Ordem: Phacopida; Período: Siluriano. |
Bellacartwrightia sp.; Ordem: Phacopida Período: Devoniano |
Peronopsis; Ordem: Aqnostida; Período: Cambriano |
Asaphus sp. Ordem: Asaphida Período: Ordoviciano |
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